Muitos praticantes e interessados pelo chi-kung quando optaram por lecionar esta arte e se profissionalizaram, certamente depararam-se com várias escolas e linhas de chi-kung. Já na formação perceberam esta multiplicidade de linhas de trabalho, sendo que com a profissionalização, algumas opções tiveram que ser feitas.
Neste momento, este mercado de trabalho ainda pouco conhecido, já se defronta com algumas exigências de demarcações profissionais orientadoras de uma prática consciente e de qualidade.
No entanto, é sempre bom não nos perdermos da essência de toda e qualquer linha de chi-kung qual seja, a de ser uma actividade holística, na qual o corpo, a mente e o espírito são trabalhados integralmente. É importante também, não nos esquecermos que o chi-kung assenta sobre uma sabedoria que, unindo filosofia, ciência, cultura e religião, promove bem-estar e saúde através de um trabalho de harmonização e integração energética.
Portanto, o chi-kung, antes de ser marcial, desportivo, religioso, terapêutico, ou medicinal, é o chi-kung, que é sempre um pouco de tudo isto e algo mais, qualquer que seja o sistema que estejamos a trabalhar. Da mesma forma, quando dizemos que estamos a fazer chi-kung sénior, chi-kung infantil, chi-kung para a mulher, chi-kung para o homem, estamos antes de mais nada fazendo chi-kung, que em sua essência, é sempre holístico e integrador.
A medida de união de todas estas linhas e tipos de chi-kung vê-se e experimenta-se no prazer estampado no rosto e no corpo dos praticantes. Pois, antes de orientar-se para este ou aquele objectivo na prática do chi-kung, necessitamos apenas de desfrutá-la. Esta é a chave que nos abre qualquer porta no chi-kung. E isto foi o que vi, experimentei e partilhei com uma data de pessoas cheias de energia, no nosso 3º Encontro do Chi-Kung Sénior, mas aberto a qualquer faixa etária!
Ficam aqui algumas imagens para partilharmos um pouco mais esta vivência que, como disse uma aluna, "não há palavras para descrevê-la a contento"!