terça-feira, 5 de novembro de 2013

Chi-Kung na Casa Índigo

Nesta 5fª, dia 7 de Novembro às 18:30h, reiniciaremos as aulas regulares de chi-kung na Casa Índigo.
 
Para você que tem frequentado os seminários de Iniciação ao Tao Curativo é um bom suporte de acompanhamento para a  prática pessoal!
 
Para você que não sabe o que é esta prática é uma boa oportunidade de experimentá-la!
 
Para você que já praticou o chi-kung é um bom momento para retomá-lo!
 
Contamos com a sua presença!
 
 
 

sábado, 2 de novembro de 2013

Despertando o potencial criativo: o resgate do sonho

Iniciamos neste mês de Novembro o ciclo das "Oficinas de Saber" promovidas pela Empower to Live, as quais serão desenvolvidas em Lisboa e Paço d'Arcos. Confira a programação em  http://newsletter.indianrose.pt/v/1VWec2YOeSie5524-28328.

Iremos dinamizar as oficinas "Despertando o potencial criativo..." que visam a potencialização das nossas capacidades criativas e de auto-realização.
 
 A primeira irá decorrer já agora no dia 23 de Novembro, em Lisboa.
 
 
 
 
A OficinaDespertando o potencial criativo: o resgate do sonho


Descrição: Considerando que a natureza humana é essencialmente criativa, pretendemos com este seminário, reconectar seus praticantes com a força de sua essência através de sua religação e da construção de vias efectivas nesta comunicação com o nosso interior.
 

Objetivos:
        Dar a conhecer que a nossa natureza essencial é criativa e necessita de ser expressa para fluir.
        Apresentar as últimas visões acerca da verdadeira essência da matéria e do nosso potencial co-criador da realidade.
        Sensibilizar para o facto de que ao pormos em prática nossos dons e potencial criativo geramos contentamento a nossa volta, e mais criação.
        Sensibilizar para a nossa co-responsabilidade na criação da realidade e para fazermos um uso consciente e conveniente deste potencial.
        Fornecer instrumentos que nos levem ao uso consequente e consciente do nosso potencial co-criador.
        Relativizar o impacto negativo de padrões mentais construídos acerca do trabalho e que estejam a         obstruir o fluxo criativo.
·         Proporcionar uma abertura da mente para percebermos que o trabalho pode ser uma via de crescimento pessoal e interpessoal, e uma oportunidade para a autorrealização. 
 
Destinatários:
Todos aqueles que queiram fazer uso integral de suas capacidades criativas e de auto-realização, no trabalho ou negócio que dinamize, ou em qualquer outra atividade humana. 
 
Duração: 3 horas.
 
Temas abordados:
        Energia e consciência
        Sonho e co-criação
        Potencial humano e trabalho como expressão criativa
        Crescimento, aprendizagem e construção de relações interpessoais harmoniosas e saudáveis
        Autoconhecimento e realização integral


O Local: Rua Alexandre Herculano, 19 (a localização  pode ser consultada no Google maps; basta escrever a morada) 
 
A data:  23 de Novembro, das 10:00h às 13:00h.
 
Inscrições:  geral@empowertolive.pt          

Preçário: 35€  caso queira participar de mais oficinas o valor decresce. Conferir preçário e calendarização em http://www.indianrose.pt/uploads/Calendarizacao%20Ciclo%20Oficinas.pdf

 
 

 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Conhecer-me e desenvolver-me, a chave para o meu bem-estar e prosperidade!

No último fim de semana de Novembro, nos dias 30 e 1 de Dezembro, estaremos a dinamizar mais um Seminário do Tao Curativo, dando continuidade ao aprendizado deste sistema tão simples e precioso.
 
Nele, iremos rever as práticas do Sorriso Interior e dos 6 Sons Curativos, bem como exercitar a abertura da Órbita Microcósmica. Com este conjunto de exercícios, municiamos nossos alunos com ferramentas simples e efetivas que em muito os ajudarão na promoção de sua saúde bem como no seu desenvolvimento integral.
 
Venha fazer parte deste singelo grupo beneficiando-se deste legado deixado pela tradição taoista!
 
Aguardamos por si!
 
 
INICIAÇÃO AO TAO CURATIVO (2ª parte)
 “A órbita microcósmica” 
O Seminário:
·       Sábado 30 de Novembro, das 10:00 as 13:00 e das 15:00 às 18:00
·       Domingo 1 de Dezembro, das 10:00 as 13:00
 
Local:
·       Fundação Casa Índigo, Pcta D.João I, 112 A Caparide
 
Contactos: 21 442 0197, 91 196 8314, 96 025 9647 (de 3fªs a 6fªs das 15h às 19h e sábados das 9h às 13h)
Dinamizador:
·         Lúcia Borges Licenciada e mestre em Psicologia. Formou-se no Curso de Instrutores de Chi-Kung Terapêutico da Escola Superior de Medicina Tradicional Chinesa. Pratica esta disciplina há cerca de 16 anos e tem participado de vários seminários com instrutores e mestres conhecidos internacionalmente. Interessa-se pelo estudo da filosofia taoista com especial interesse pela transmissão do Mestre Wu Jyh Cherng e do Mestre Mantak Chia.
 
 Venha desfrutar deste legado com que nos brindou a tradição taoista para intensificar o auto-conhecimento e o desenvolvimento físico, mental e espiritual! 
 
O Tao da Cura é um sistema derivado de antigas técnicas taoistas enraizadas nos processos cósmicos e da natureza. Mantak Chia reuniu e aprimorou estas técnicas, ao longo de vários anos, para permitir um ensino acessível, cuja ênfase é o domínio da prática. Estas foram concebidas para proporcionar bem-estar físico, mental e espiritual. Não é uma religião e não requer a crença em qualquer conjunto de deuses. As técnicas trabalham directamente com a força vital ou "Chi" que flui através do sistema de meridianos do corpo. O objectivo do Tao da Cura é restaurar no indivíduo seu fluxo de harmonia com as forças cósmicas e da natureza. O método de ensino é directo e prático.
             
1.      O Sorriso Interior
É uma técnica de relaxamento poderosa que utiliza a energia em expansão de felicidade, como uma linguagem de comunicação com os órgãos do corpo. Ao aprender a sorrir internamente, todo o corpo sente-se amado e apreciado. O stress e a tensão são neutralizados, e o fluxo de Chi aumentado.
2.      Os Seis Sons de Cura 
É uma técnica de auto-cura que combina o relaxamento com a emissão de sons especiais que fazem vibrar determinados órgãos, com alguns movimentos, e visualizações específicas. Resfria o corpo resgatando a sua capacidade de eliminar calor tóxico. Tem como efeito a melhoria da digestão, a redução do stress interno, de insónias e dores de cabeça; bem como um incremento na vitalidade, na medida em que o fluxo de chi nos diferentes órgãos é aumentado. Também é muito efectivo na harmonização das emoções.
3.      Abrindo a órbita microcósmica
Muito da fraqueza, do desânimo e das perturbações porque passamos no dia-a-dia, tem a ver com um desconhecimento dos circuitos de energia e com um uso incorrecto desta. A órbita microcósmica é uma prática fundamental para desbloquearmos, harmonizarmos e movermos nossa força vital de forma segura, sem a dissiparmos e, ao mesmo tempo, recebermos mais energia de outras forças, como a da Terra e do Céu. A prática regular da órbita microcósmica é a base para as fórmulas seguintes e para a Alquimia Interna que este sistema promove. Além de incrementarmos o Chi, harmonizarmos a energia Yin e Yang em todo o sistema energético, melhoramos a comunicação entre os nossos centros energéticos e equilibramos os 3 Tesouros. Uma boa prática da órbita microcósmica, portanto, é um exercício bastante completo e fundamental para o cultivo da nossa força vital.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Trabalho e Realização


Trabalhar é uma manifestação da “nossa natureza (que) é criativa e, ao expressá-la, geramos constantemente mais entusiasmo e criatividade, estimulando um processo contínuo de contentamento no mundo à nossa volta. Trabalhar de bom grado, com toda a nossa energia e entusiasmo, é o modo que temos de contribuir para a vida.(Tarthang Tulku).

Infelizmente isto não é uma realidade vivida por todos. Para uma grande maioria, trabalho é quase sinónimo de stress. Embora possam viver alguns momentos de satisfação a trabalhar, é sobretudo no que poderão fazer a partir do rendimento obtido que reside a motivação para o trabalho e seu sentido. Agindo quase como mercenários, sujeitamo-nos ao trabalho “duro” e “sem sentido” em busca da compensação financeira que permitirá nossa satisfação na vida, quer garantindo nossa sobrevivência, quer permitindo-nos a constituição de família, quer propiciando-nos alguns momentos de prazer e bem-estar no lazer e férias.

O trabalho é visto como algo objectivo, envolvendo alguma tensão, e segue metas e parâmetros que não tem muito a ver com a minha sensibilidade ou intimidade. Este mundo, o da intimidade, parece não se encaixar no contexto do trabalho, excepto em algumas conversas ou brincadeiras que possam surgir entre colegas, para descontrair, nos intervalos. O trabalho é visto como algo eminentemente objectivo, ficando para outras esferas qualquer manifestação de ordem mais subjectiva (onde então podemos relaxar sem sermos vistos como desleixados ou irresponsáveis). Nada mais natural esta divisão entre esferas objectiva e subjectiva (podem pensar alguns), uma vez que o trabalho destina-se eminentemente à produção de riqueza material. GRANDE EQUÍVOCO! 

De facto, todos temos um valor único e inestimável pelos dons e capacidades com que nascemos e pela potencialidade singular de propagar ao mundo nossas habilidades, servindo ao bem comum e a nós próprios. Segundo Tarthang Tulku, um lama do Tibete que combinou os conhecimentos obtidos em seu treino tradicional com a observação dos hábitos e problemas proeminentes na sociedade ocidental, “temos a responsabilidade de trabalhar, de exercer nossos talentos e capacidades, de contribuir para a vida com a nossa energia… Trabalhar desta forma (de bom grado, com toda a nossa energia e entusiasmo) significa trabalhar com habilidade” (em O Caminho da Habilidade, Formas suaves para um trabalho bem-sucedido, ed. Cultrix).

O trabalho pode ser um caminho de crescimento, de aprendizagem sobre nós próprios e de estabelecimento de relacionamentos positivos e saudáveis. Pode ser também uma via para desenvolvermos nossa consciência e nosso amor pela vida! Em suma, o trabalho pode ser um caminho para dar sentido a nossa vida!

E aí vocês podem perguntar- me: - Por quê buscar sentido para a vida? Será isto necessário? Não estaremos complicando mais ainda nossa luta pela sobrevivência incluindo mais esta tarefa? 

De forma alguma, respondo aqui! A busca de sentido para a vida não é mais uma mera tarefa, mas sim, aquilo que verdadeiramente pode nos levar a sermos felizes, produtivos e úteis. Criar uma vida com sentido é auto-realizar-se. Sem nenhum desprezo pelas outras formas de vida, o facto é que a nossa consciência humana nos levou a necessitarmos de algo mais do que a mera sobrevivência física (nosso lado vegetativo), e satisfação de prazeres (nosso lado animal). Este algo mais é dado pelo sentido e pela satisfação que experimentamos quando integramos mente, corpo e coração, na vida.

Esta é a grande riqueza que produzimos a trabalhar – a geração de uma satisfação e contentamento genuínos que conferem uma qualidade única aos produtos e/ou serviços criados no trabalho e a difusão deste contentamento no ambiente de trabalho, comunitário e planetário, ampliando o impulso criativo ao longo da sociedade.

Todos estamos no mesmo barco, quer queiramos ou não. Outrora, o facto de com um pequeno passeio podermos ver todos os habitantes da nossa aldeia, fazía-nos ter muito presente o sentido comunitário. Preocupava-nos mutuamente e com o meio que nos rodeava pois precisávamos uns dos outros. O crescimento demográfico e a complexificação da vida nas sociedades contemporâneas levaram à ilusão da existência de universos completamente separados. Isto gerou um certo sentido de impotência mas também um descaso com o alheio, levando-nos a acreditar numa certa irresponsabilidade. Mera fantasia! Tudo afecta a todos e nós somos afectados por tudo. Somos responsáveis sim!

Produzir riquezas materiais através de processos que desprezam o potencial humano criativo é altamente insensato e não produtivo, numa época em que a gestão equilibrada e ecológica dos recursos é percebida como fundamental para o sucesso de uma empresa. Continuar a ignorar que é a riqueza interior que produz a riqueza exterior é como nadar contra a correnteza, o que obviamente disperdiça imensa energia criativa.

Cabe a nós, trabalhadores e empregadores reflectir sobre o que queremos fazer e sobre o que de facto estamos fazendo com o potencial criativo. Queremos continuar a produzir a qualquer custo deste que haja lucro ou queremos nadar num mar de criação e contentamento? Queremos continuar indefinidamente sérios, tensos, preocupados, trabalhando em ritmo de stress ou gostaríamos de trabalhar com gozo e relaxadamente? Serão as segundas opções possíveis? Não estamos a criar uma fantasia pueril?

Sim, tudo é possível! É a sonhar que produzimos a realidade! É importante no entanto distinguir fantasia de sonho! A fantasia é uma imagem, uma ilusão, muitas vezes reflexa dos medos ou padrões de pensamento de uma cultura. Ela é como uma miragem que quando nos aproximamos desvanece. Constantemente perdemo-nos entre elas e por isto sentimo-nos insatisfeitos pois afastamos da nossa verdade. O sonho é a potencialização, a ante-visão de um desejo, que nasce do nosso âmago. Sonhar é ouvir a nossa voz interior. Nós, seres humanos, vivemos do sonho, sem sonho o mundo não seria o que é hoje. Se tivéssemos vivido limitados à “realidade” (esta sim é uma fantasia colectiva, muitas vezes) nenhuma invenção teria sido feita. A ciência e as principais criações tecnológicas e artísticas de que desfrutamos nasceram do sonho.

Sonhar é o início de toda criação, é a nossa ligação intuitiva com o divino (ou se quisermos, com a consciência universal) é a nossa escuta da voz divina. Segundo Jean Yves Leloup, ex-sacerdote ortodoxo, psicólogo, escritor e estudioso da consciência humana, a essência da tradição espiritual genuína cristã pode ser compreendida com o Livro de Jonas. Este livro conta a história de Jonas e seus diálogos com Deus. Pode ser interpretado como o processo de abertura para o Eu superior, o Eu divino em nós. Todo o valor da tradição cristã assenta sobre a história de Jesus e sua veracidade. Segundo historiadores do Cristianismo, Jesus actuava junto aos seus seguidores de uma forma muito semelhante ao que o Livro de Jonas aborda, ou seja, direccionava suas pregações (que eram actuadas mais do que meramente verbalizadas) para a escuta da voz interior, da voz divina em nós próprios. Não ouvir a voz interior (como Jonas que não segue o apelo de Deus) sujeita-nos ao sofrimento da turbulência errática (tempestade que Jonas enfrenta em alto mar)  que cada vez mais nos afasta de nós próprios, até sucumbirmos ao mundo da escuridão da inconsciência (Jonas é engolido por um grande peixe). Portanto, ouvir a voz interior é a nossa verdadeira chance de realização. A realização, por sua vez, é a nossa possibilidade de libertação da consciência em vida, iluminando-a de sentido e cor!

Algumas medidas tornam-se necessárias ou pelo menos aconselháveis para este redireccionamento do trabalho no sentido da sua verdadeira fonte - a criação interior.

O ponto de partida (e de chegada, pois quanto mais investimos nele mais ele cresce), é desenvolvermos a consciência para uma “atenção plena”. É importante situarmos que nossa perspectiva não é meramente psicológica mas sim holística (espiritual). Não estamos a falar de melhorarmos nossas capacidades cognitivas, mas sim de um trabalho de ligação entre a mente e o coração. A princípio isto pode parecer algo insólito mas com a prática vemos como é muito mais eficaz esta abordagem holística.

Em primeiro lugar é importante olharmos para nós próprios. Ouvirmos nossos pensamentos, sentirmos nossas emoções. Darmos espaço para tudo isto existir. Para melhorar ou mudar alguma coisa em nós ou numa situação é preciso conhecê-la, observá-la e aceitá-la. Por vezes simplesmente direccionar a atenção para nós próprios ou para o problema que queremos sanar é suficiente para resolver a questão. Do ponto de vista da saúde, por exemplo, levar a atenção para alguma perturbação que estejamos a sentir, tendo consciência da respiração que deve ser equilibrada e harmoniosa, é o suficiente para sanar o mal-estar. Conectarmos com o nosso âmago tem um poder altamente harmonizador e curativo. Nós esquecemo-nos disto pois raramente o praticámos. Em essência somos livres e equilibrados. “Bebemos” do Universo sua força e harmonia infinitas. É portanto fundamental retomarmos o contacto com o nosso âmago em toda a sua liberdade e pujança. Podemos agilizar isto praticando a auto-observação (com aceitação, não fazendo julgamentos). A meditação é um exercício excelente que ajuda muito no resgate da liberdade interior.

Em segundo lugar é importante olharmos para o trabalho como alguém de quem gostamos e desejamos cuidar carinhosamente. Investir afectivamente no trabalho, usando a força do coração e da mente, dá-nos uma motivação especial que nos permite encarar tarefas difíceis com abertura e disposição. Para isto é importante que ampliemos a visão do trabalho como um meio de sobrevivência para vê-lo também como um meio de crescimento e aprendizagem.

Direccionar a mente e focar a atenção são atitudes bastante úteis para o sucesso do seu desempenho. Realizar cada tarefa de uma vez e de forma concentrada evita o desperdício energético de uma mente a divagar. Trabalhar bem e com carinho é um bom exercício para o corpo e para a mente. O enfoque no investimento afectivo e não no mero cumprimento de obrigações elimina a tensão. Somos alimentados por sentimentos positivos de contentamento. Conforme vamos aprendendo a estabelecer metas mais sensatas e adequadas às nossas capacidades, conseguimos cumprí-las com mais facilidade. A satisfação que disto decorre fortalece nossa capacidade para crescer na vida. O verdadeiro crescimento surge da integração e da aplicação de habilidades práticas e de atitudes positivas, no trabalho e na vida.

O uso correcto e justo da energia também é um factor que muito contribui para um trabalho realizador. A energia é a força que tudo move. A mente precisa de energia para funcionar e o corpo também. Obtemos energia através do ar que respiramos, da alimentação, e das trocas afectivas. Nascemos com um arsenal energético herdado dos nossos pais e adquirimos energia ao longo da vida. Também a gastamos e boa parte da nossa saúde e sucesso em qualquer empreendimento que fazemos na vida depende do uso que fazemos da energia. Ela, enquanto força motriz, é a base para tudo o que fazemos, quer se passe no interior do nosso corpo e mente, que se passe entre pessoas, quer se passe no mundo. Quando conhecemos e usamos de forma harmoniosa nossa energia também conseguimos lidar melhor com a energia que nos rodeia, quer humana, quer ambiental. A prática do Chi-Kung, do Kum Nye ou do Tai chi chuan podem ser excelentes recursos para aumentar a probabilidade de uma vida exitosa.

“Quando estamos relaxados, calmos e abertos, como um lago numa clareira, a qualidade da nossa natureza interior sobressai nitidamente” (Tarthang Tulku em O Caminho da Habilidade). Temos uma melhor percepção de nós próprios de tudo o que nos cerca. Recebemos mais energia que bem focada nos permite pensar com mais clareza. Temos mais auto-confiança e movimentamo-nos com maior fluidez.

Ao contrário do que muitas vezes pensamos, o relaxamento permite-nos usufruir mais a contento das nossas capacidades, contribuindo para uma atenção e presença plenas. Mantendo-nos relaxados, a energia flui melhor. Tendo mais energia (ou melhor acesso a ela), nossa mente funciona melhor. Neste sentido é muito útil o conhecimento e a adopção de práticas que promovam o relaxamento. Neste campo existem muitas actividades. Algumas delas são ancestrais tais como o sistema do Tao Curativo que utiliza técnicas de transformação do stress em saúde e vitalidade. Seu lema é: se queremos ter mais energia devemos procurar evitar suas fugas. Nós desperdiçamos energia deslocando demasiada atenção para o exterior, entregando-nos a emoções negativas e utilizando irresponsavelmente nossa energia sexual. Neste sistema do Tao Curativo aprendemos a relaxar, a direccionar a atenção para o interior, a harmonizar nossas emoções e a utilizar a energia sexual para o nosso crescimento espiritual. Todas as técnicas deste sistema são altamente energizantes, harmonizadoras e relaxantes, sendo o Sorriso Interior uma técnica extremamente útil e acessível.

Todos sabemos a força que tem sobre nós sermos apreciados com sinceridade por outrem. É maior ainda o impacto desta força quando somos nós a apreciar o que quer que seja, A apreciação tem este efeito porque flui desde o coração e traduz sua ligação amorosa com aquilo (aquele) que é apreciado. É também uma forma de conectarmos mente e coração com o presente.

Todos queremos ser felizes e saudáveis. Isto é um desejo natural. Muitas vezes passamos longos períodos em busca de satisfação, enfrentando várias adversidades, sem pouca ou nenhuma compensação. Quanto sacrifício fazemos! Na verdade não é de todo necessário, pois basta olhar e apreciar pequenas coisas que nos tocam (e que sempre existem pois senão não estávamos vivos) para alimentar um pouco o coração e ser feliz. Termos metas e planos é saudável, mas também é importante deixarmos o coração bater e regojizar-se de estar vivo, pois a felicidade é seu sentimento natural. Não o tolhamos! Deixemo-nos encantar pelo presente, este sim, fonte de toda satisfação.

“A concentração é como um diamante, (ela é) a focalização brilhante da nossa energia, inteligência e sensibilidade” (Tarthang Tulku em O Caminho da Habilidade). Quando desenvolvemos nossa capacidade de concentração tornamos a consciência mais aguçada e vital, ao mesmo tempo, e isto aumenta a capacidade de apreciar as experiências. Embora envolva uma focalização da energia, a concentração não deve ser vista como um estreitamento da mente, pelo contrário, ela pode ser um meio para nos abrirmos para o trabalho, para a experiência e para a vida. Neste sentido, desenvolver a concentração, deve ser um trabalho instigante e estimulante, ao mesmo tempo que conduz a mente com firmeza, para os focos principais. Não devemos cercear nem obrigar a mente. Todo o trabalho deve ser suave e não opressivo.

Quando trabalhamos de forma concentrada e bem, temos mais confiança. Não nos perdemos em confusões e ansiedades, dispondo de mais energia criativa para a realização e satisfação dos nossos objetivos.

O tempo é aquilo que permite que as coisas aconteçam, é o fluxo dos eventos, o desdobrar da experiência – esta é a sua verdadeira natureza. Infelizmente e na maior parte das vezes, não aprendemos a utilizá-lo a contento. Gastamo-lo com pensamentos inúteis, sem direcção, sem propósito. Por consequência, nosso crescimento pessoal é lento e instável. Isto gera um sentimento de que o tempo está a passar rapidamente. Reagimos correndo atrás do tempo. Sobrecarregamo-nos de tarefas feitas em simultâneo que com certeza não serão realizadas satisfatoriamente. Tudo isto impede-nos de uma verdadeira satisfação, e de um aprofundamento do sentido e propósito da nossa vida.

Só conseguimos nos satisfazer com o que fazemos se estamos em harmonia com o fluxo do tempo. Quando este é bem usado, cada minuto é como se fosse uma jóia que enriquece nossa experiência de vida, pois o tempo é a nossa vida! Quando aprendemos a doseá-lo, medindo-o e calculando-o em função das tarefas que temos, o tempo parece expandir-se. Conseguir planejar e executar as tarefas no tempo justo, dá-nos um sentido de rapidez e fluidez; não a rapidez de estarmos correndo atrás do tempo, mas sim um bom ritmo de trabalho. Isto permite-nos um maior controle e predição dos resultados, aumentando a confiança na nossa capacidade de realização.

O fortalecimento da consciência do tempo apura a apreciação de tudo o que acontece a nossa volta. Temos mais energia para partilhar e ficamos mais disponíveis para ajudar os outros a aprenderem e a crescerem. Sentimo-nos mais úteis e prestáveis o que faz crescer o significado do trabalho em nossas vidas.

Todos nós, de certeza, já vivemos momentos em que estávamos tão envolvidos no que fazíamos que nada mais importava. O interesse voltava-se exclusivamente para a tarefa realizada, a qual tomava por inteiro nossa concentração. Tínhamos bastante clareza sobre o que queríamos e sobre o que era necessário fazer para atingir nosso objectivo. Ao terminar um trabalho desta natureza vivemos um sentimento intenso de satisfação que perdura, instigando-nos para novos trabalhos feitos com mesmo empenho. Isto é trabalhar no nível visceral. A qualidade leve e ascendente da nossa energia quando assim trabalhamos, nos proporciona segurança e é uma fonte de inspiração para os que nos rodeiam.

Infelizmente, poucas vezes actuamos com esta inteireza, pois somos levados por receios que acabam por dividir nosso Ser. Daí vamos alimentando uma espécie de bola de neve de distracções e desculpas que aumentam mais ainda nossa distracção e divisão. Quando sentimo-nos mal com o que estamos a fazer no trabalho, cabe perguntar de que forma nos afastamos de um trabalho a nível visceral. Quais são os pensamentos e receios que nos fizeram distanciar da nossa essência. Conhecer nossos padrões de trabalho e de relacionamento com os outros e sermos justos na utilização da nossa energia, pode nos encaminhar para uma vida profunda e cheia de significado.

Não se trata de se dar mais vigor às acções nem ímpeto aos pensamentos, (não há que ser uma pessoa freneticamente empolgada, nem mudar de natureza para parecer uma pessoa muito dinâmica e activa). Trabalhar a nível visceral é usar de forma total e ligada a mente, o coração, a energia e a atenção plena.


Com estas 8 ferramentas para a criação de uma "atenção plena" (Liberdade Interior, Cuidando do Trabalho, Energia, Relaxamento, Apreciação, Concentração, Tempo, Trabalhando no Nível Visceral) construímos uma base sólida para assumirmos o trabalho como uma via de crescimento, desenvolvimento e realização. É só por em prática! 

Trabalho e Bem-estar. Participação no Zen Festival

No passado dia 29 estivemos presentes no Zen Festival, apresentando e dinamizando uma palestra sobre "Trabalho e Bem-Estar", em conjunto com Emídio Manuel Ferra, que falou sobre "Empreendedorismo, Sustentabilidade e Responsabilidade" (http://empowertolive.pt/bem-estar/wellbeing-noticias-artigos/31-empreendedorismo-sustentabilidade-responsabilidade).  

Nesta apresentação falou-se sobre uma mudança de visão acerca do trabalho e de sua importância em nossas vidas enquanto uma via de auto-realização e  autoconhecimento. Enfatizou-se o caráter expressivo  e veiculador do trabalho, onde a  natureza criativa e o potencial do ser humano são a força motriz.



 

   


 

domingo, 16 de junho de 2013

Chi-Kung: persistência e continuidade, as chaves para o crescimento

É patente o facto de que mais e mais pessoas começam a reconhecer a importância do auto- conhecimento para o seu bem-estar. Também vemos que começa-se a concluir que uma boa gestão dos nossos próprios recursos é a chave para uma boa saúde e uma vida harmoniosa. Nem sempre é percebido, no entanto, que esta boa gestão depende de um conhecimento aprendido e vivenciado em práticas regulares, pois, como diz o ditado popular, o mundo não se criou em 1 dia, da mesma forma, não criamos e cultivamos uma boa fundação em 1 ou 2 fins de semana, em workshops muito divertidos e dinâmicos.
 
O chi-kung é uma prática que promove esta reestruturação energética, através de um trabalho regular, contínuo e progressivo. Estamos sempre a conectar e veicular as energias que nos fundam e nos movem, buscando a sua harmonia e nos nutrindo de suas forças. Conhecemos mais e mais a natureza destas energias, suas manifestações  desequilibradoras ou harmonizadoras e, através de sua unificação e refinamento, vamos acessando dimensões mais subtis da nossa existência.
 
Cada vez mais conscientes, ficamos menos egocêntricos e com menos necessidade de afirmações de identidades. A prática flui mais livremente ao mesmo tempo que torna-se mais construtiva. Vamos nos libertando dos limites que nortearam a prática e nossos objectivos, e simplesmente fluimos no eterno presente - tudo se cura, tudo se renova. Novos objectivos voltam a surgir, novas referências nos guiam e assim continuamos nesta constante dialéctica da busca da melhoria e correcção da estrutura que só se efectiva quando nos descartamos de tudo.
 
Este descartar, no entanto, nada tem a ver com a falta de persistência e a incapacidade de seguir quaisquer limites, características de uma certa busca existente na sociedade, muito bem orquestrada pelo nosso sistema económico consumista. Pois chegar a este ponto de vazio redefinidor de estruturas envolveu um trabalho de continuidade e seriedade.
 
Aqui iremos compreender melhor a natureza do que estou a falar se recorrermos ao conceito das 3 Fronteiras do Taoismo. Segundo esta tradição nós vivemos em  dimensões distintas da realidade que co-existem. São elas a Fronteira da Extremidade Inexistente (Wu Ji), a  Fronteira da Extremidade Sublime (Tai Ji), a Fronteira de Extremidade da Obscuridade e da Claridade (Yin e Yang Ji). Naturalmente, vivemos em Wu Ji em sono profundo ou quando meditamos. Vivemos em Tai Ji quando a consciência está unida a tudo, nada tem limites, somos o universo e o universo somos nós. Estamos em Yin e Yang Ji quando vivemos na dualidade, onde há sempre polaridade, julgamento e oposição. Esta é a dimensão em que estamos a maior parte do tempo.
 
Um trabalho energético efectivo nos leva a viver mais nas Fronteiras das Extremidades Sublime (Tai Ji) e Inexistente (Wu Ji) e menos na Fronteira da Extremidade da Obscuridade e Claridade (Yin e Yang Ji) pois ao purificar, harmonizar e refinar as energias, fortalecemos o espírito e descortinamos dimensões mais subtis da realidade. De facto quanto mais reestruturante e efectivo queremos que um trabalho seja mais necessário é o esvaziamento da mente e a orientação da consciência para o vazio, pois quando a consciência está no zero (no vazio) a energia está no um (unifica-se).
 
A unificação energética se completa com o esvaziamento da mente. Contudo, numa etapa inicial da prática energética, a mente tem um outro papel, ela actua como reguladora da energia mediante sua serenidade e concentração no movimento que, em conjunto com a consciência da respiração e da postura correcta, são uma peça fundamental no chi-kung. 
 
O sentimento de união harmoniosa com tudo não é uma verdade a que me rendo porque li ou ouvi num workshop muito fixe, mas sim uma experiência que vem de dentro, fruto da harmonização energética que produzi a partir de uma prática consistente e regular. Isto é  chi-kung!
 
O trabalho mais poderoso e efectivo que leva a esta união e bem-estar são aulas regulares e frequentes de chi-kung (ou outra disciplina energética holística). Sem a continuidade e regularidade de uma prática assistida, os workshops, seminários, festivais, congressos eventuais, fixes, dinâmicos, divertidos e caros são apenas lazer para o fim de semana.
 
 
 

 

terça-feira, 28 de maio de 2013

Chi-Kung: uma actividade holística, uma prática integradora

Muitos praticantes e interessados pelo chi-kung quando optaram por lecionar esta arte e se profissionalizaram, certamente depararam-se com várias escolas e linhas de chi-kung. Já na formação perceberam esta multiplicidade de linhas de trabalho, sendo que com a profissionalização, algumas opções tiveram que ser feitas.
 
Neste momento, este mercado de trabalho ainda pouco conhecido, já se defronta com algumas exigências de demarcações profissionais orientadoras de uma prática consciente e de qualidade.
 
No entanto, é sempre bom não nos perdermos da essência de toda e qualquer linha de chi-kung qual seja, a de ser uma actividade holística, na qual o corpo, a mente e o espírito são trabalhados integralmente. É importante também, não nos esquecermos que o chi-kung assenta sobre uma sabedoria que, unindo filosofia, ciência, cultura e religião, promove bem-estar e saúde através de um trabalho de  harmonização e integração energética.
 
Portanto, o chi-kung, antes de ser marcial, desportivo, religioso, terapêutico, ou medicinal,  é o chi-kung, que é sempre um pouco de tudo isto e algo mais, qualquer que seja o sistema que estejamos a trabalhar. Da mesma forma, quando dizemos que estamos a fazer chi-kung sénior, chi-kung infantil, chi-kung para a mulher, chi-kung para o homem, estamos antes de mais nada fazendo chi-kung, que em sua essência, é sempre holístico e integrador.
 
A medida de união de todas estas linhas e tipos de chi-kung vê-se e experimenta-se no prazer estampado no rosto e no corpo dos praticantes. Pois, antes de orientar-se para este ou aquele objectivo na prática do chi-kung, necessitamos apenas de desfrutá-la. Esta é a chave que nos abre qualquer porta no chi-kung. E isto foi o que vi, experimentei e partilhei com uma data de pessoas cheias de energia, no nosso 3º Encontro do Chi-Kung Sénior, mas aberto a qualquer faixa etária!
 
Ficam aqui algumas imagens para partilharmos um pouco mais esta vivência que, como disse uma aluna, "não há palavras para descrevê-la a contento"!
 
                                                                           

 
                                                                           
 
 
 

sábado, 18 de maio de 2013

Seminário de Iniciação ao Tao Curativo. Abrindo a Órbita Microcósmica


O Tao da Cura é um sistema derivado de antigas técnicas taoistas enraizadas nos processos cósmicos e da natureza. Estas foram concebidas para proporcionar bem-estar físico, mental e espiritual. Trabalham directamente com a força vital ou "Chi" que flui através do sistema de meridianos do corpo. Seu objectivo é restaurar no indivíduo o fluxo de harmonia com as forças cósmicas e da natureza. Nosso método de ensino é directo e prático.

Já tendo despertado sua energia amorosa através do Sorriso Interior e praticado a limpeza desintoxicante de seus órgãos através dos 6 Sons de Cura, chegou o momento de avançar no seu crescimento integral, abrindo a Órbita Microcósmica. Formada pelos primeiros meridianos a existirem no nosso organismo, circular a energia pela Órbita Microcósmica da forma ensinada neste sistema, resgata a nossa inteireza energética (tal como vivemos quando em gestação), reconecta-nos com as forças cósmicas que nos fundam, inundando-nos de energia que nutre o  corpo como um todo. A Órbita Microcósmica é uma prática fundamental para desbloquearmos, harmonizarmos e movermos a força vital de forma segura. É a base para as fórmulas seguintes e para a Alquimia Interna que este sistema promove. Melhoramos a comunicação entre os centros energéticos e equilibramos os 3 Tesouros. Uma boa prática da Órbita Microcósmica, portanto, é um exercício bastante completo e fundamental para o cultivo da força vital.

Neste Seminário iremos trabalhar mais pormenorizadamente a abertura deste circuito e relembrar as técnicas do Sorriso Interior e dos 6 Sons de Cura:

O Sorriso Interior: É uma técnica de relaxamento poderosa que utiliza a energia em expansão de felicidade, como uma linguagem de comunicação com os órgãos do corpo. Ao aprender a sorrir internamente, todo o corpo sente-se amado e apreciado. O stress e a tensão são neutralizados, e o fluxo de Chi aumentado.

Os 6 Sons de Cura: É uma técnica de auto-cura que combina o relaxamento com a emissão de sons especiais que fazem vibrar determinados órgãos, com alguns movimentos e visualizações. Tem um efeito de esfriamento do corpo por resgatar a sua capacidade de eliminar calor tóxico. Como efeito podemos citar a melhoria da digestão, a redução do stress interno, de insônias e dores de cabeça; bem como um aumento na vitalidade, na medida em que o fluxo de chi nos diferentes órgãos é aumentado. Ocorre também uma harmonização das emoções.
O Seminário:
  • Sábado 29 de Junho, das 10:00 as 13:00 e das 15:00 às 18:00       
  • Domingo 30 de Junho, das 10:00 as 13:00
Local:
  • Fundação Casa Índigo, Pcta D.João I, 112 A Caparide
Contactos:
  •  21 442 0197 (5fªs e 6fªs das 15:00h as 19:00h, Sábados das 9:00h às 13:00h);          
  •  93 936 1474 e 91 385 8458 (todos os dias após as 20h)
Dinamizador:
·         Lúcia Borges Licenciada e mestre em Psicologia. Formou-se no Curso de Instrutores de Chi-Kung Terapêutico da Escola de Medicina Tradicional Chinesa. Pratica esta disciplina há cerca de 17 anos e tem participado de vários seminários com instrutores e mestres conhecidos internacionalmente. Interessa-se pelo estudo da filosofia taoista com especial interesse pela transmissão do Mestre Wu Jyh Cherng e do Mestre Mantak Chia.
 
 Venha desfrutar deste legado com que nos brindou a tradição taoista para intensificar o auto-conhecimento e o desenvolvimento físico, mental e espiritual
 


 

3º Encontro do Chi-Kung Sénior em Cascais


Dia 25 de Maio – Sábado às 10h

Parque Marechal Carmona – Cascais

 

Pelo 3º ano consecutivo será dada esta aula aberta de Chi-Kung, com a participação de vários instrutores e respectivas turmas do Concelho, e demais locais. Organizado pelo colega, o Instrutor João Gama, este Encontro visa a prática coletiva de grupos diversos e a partilha de experiências, como uma forma de enriquecimento da prática de cada um, e de dar a conhecer esta disciplina fantástica a quem mais quiser participar, pois a entrada é livre.

Vista roupa e calçados confortáveis, proteja a cabeça do sol (usando um boné), traga sua garrafinha d' água e venha captar a energia da manhã num ambiente calmo, no meio da natureza. Traga também lanche para confraternizarmos num grande pic nic após a prática. Será um dia à grande!!! E que o tempo nos ajude!

 

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Palestra: Saúde e bem-estar


                                   Entrada Livre
 
No dia 21 de Maio, 3fª às 11:00h iremos falar sobre o Chi-Kung como esta disciplina pode ajudar-lhe a cultivar a saúde e boa  disposição!
Para quem não conhece, o  Chi-Kung é uma prática milenar baseada nos mesmos princípios da Medicina Tradicional Chinesa. Serve para promover a saúde, o auto-conhecimento e auto-desenvolvimento.
Composto de exercícios simples e suaves que não sobrecarregam o sistema ósseo, muscular e sanguíneo, o Chi-Kung é uma excelente prática para qualquer faixa etária pois trabalha o corpo e a mente de forma harmoniosa.
Teremos muito gosto em recebê-lo para esta comunicação, no Centro Comunitário da Paróquia da Parede, Av.  Amadeu Duarte, 514.
 
Dinamizador: Lúcia Borges, Professora do Curso de Instrutores de Chi-Kung Terapêutico da Escola de Medicina Tradicional Chinesa de Lisboa. Dá aulas regulares no Centro Comunitário da Paróquia da Parede desde 2008.